Experimenta medir: quanto do seu tempo você está ligado no que já foi ou no que ainda vai ser?
Esse livro mostra o quanto a gente perde por não vivermos o agora de forma presente, por inteiro. Propõe caminhos para praticarmos essa presença. E traz os benefícios que vamos passar a colher.
Viver de passado é basicamente sofrer: culpa, mágoa, ressentimento, apego. Passado é aprendizado: que lições você pode tirar dessas memórias que ainda te fazem sofrer?
Viver de futuro é basicamente se iludir: planos e expectativas de que no futuro tudo vai melhorar. Quando eu me formar, quando trabalhar, quando for promovido, quando ganhar mais, quando comprar uma casona, quando me aposentar… Aí pronto, passou a vida. Faça seus planos, mas não viva projetando a sua presença para no futuro!
“Quem” vive nesse piloto automático de passado & futuro é a mente e a mente não é você. Esse é um padrão inconsciente. A proposta é que você deixe de se identificar com a sua mente – ela é uma dádiva para lidar com o mundo manifesto, mas não é você. E enquanto você ainda não sabe quem você realmente é, assuma o papel do observador.
Observe. Observe o que você faz. Como você faz. Observe sua respiração, seus pensamentos. Observe quando você reage a alguma coisa: sinta seu corpo, sinta. Isso te coloca no agora e te traz a presença necessária para lidar com o que for preciso, de forma precisa. Sua necessidade de paliativos externos vai diminuindo, você encontra cada vez mais recursos em você mesmo e vai se tornando mais consciente de quem você realmente é.
Lindo é se dar conta de que tudo isso já está aí, em você. Quando você era criança você sabia direitinho viver plenamente o agora. E você pode reaprender: existe a oportunidade de se libertar das ilusões que construímos a respeito de nós mesmos, das nossas relações e da vida:
· Abrindo mão dos nossos julgamentos ao humildemente aceitarmos que não sabemos discernir tão bem o que é “bom” do que é “ruim”, afinal situações “ruins” na maioria das vezes trazem um aprendizado libertador;
· Abrindo mão da ilusão de controle de que nossas escolhas são as melhores e que elas precisam acontecer;
· Abrindo mão das nossas identificações, que só reforçam a nossa ilusão de separação.
Dá trabalho sim. Como andar de bicicleta: no começo a gente cai. Depois a gente aprende a levantar. Aí levanta cada vez mais rápido, cai cada vez menos, vai se sustentando e irradiando essa presença – ao aceitar a vida, se entregar ela e se sentir pleno, na alegria de simplesmente Ser.
Anatilde Vieira
Anatilde atua como Facilitadora no desenvolvimento de indivíduos e organizações.
No âmbito das organizações, já são mais de 20 anos em gestão de pessoas no alinhamento entre estratégia, processos e as próprias pessoas, promovendo clareza na comunicação, nos papéis e nas escolhas de cada um no desenvolvimento de seu propósito profissional.
No âmbito individual, já são 10 anos atendendo pessoas com questões no âmbito profissional e pessoal com base nas formações em Antroposofia e Bioenergética.
“Me considero aprendiz e fico feliz quando mais pessoas partilham dessa jornada comigo, pois uma das maneiras mais potentes de aprender é ao ensinar – podem ser cursos, projetos, relações, questões de saúde… enfim, tudo pode conter uma lição para nosso desenvolvimento integral.”
Trajetória
- 1999: Engenharia Química
- 2001: Antroposofia para Organizações
- 2007: Terapia Corporal Bioenergética
- 2010: Antroposofia para Indivíduos
- 2010: Gestão de Pessoas
- 2019: Dragon Dreaming
- 2019: Sociocracia
- 2021: Psicologia Analítica, a caminho!
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